28/04/2019

Os Contos Mais Idiotas do Universo #001

Há muito tempo atrás, no desconhecido reino de Aggrathorn, um pouco ao norte da Europa, onde hoje seria nas proximidades da Dinamarca, vivia um dragão conhecido pelo povo dali como Enkos. A criatura aparecia num dia aleatório, uma vez por mês, para aterrorizar o reino destruindo até mesmo vilas inteiras, matando dezenas e até centenas de pessoas por vez. Lá vivia também o jovem Adryan Oddegard de 16 anos, cabelo loiro e olhos verdes claros, porte físico acima da média dos de sua idade, e um dos filhos do rei Bran Oddegard, que não se importava com o trono, pretendo-o deixá-lo para seu irmão mais novo Hector, pois seu real desejo era se tornar o mais forte cavaleiro do reino de Aggrathorn.

Num certo dia, voltando para sua casa sob a luz do luar após seu treinamento diário na Floresta Brodder, que ficava há alguns quilômetros do castelo onde morava a família real, Adryan avista um homem velho, com uma grande barba branca que ia até seu umbigo, olhos azuis claros, coberto por uma capa aparentemente velha, com alguns furos e rasgos, e um chapéu negro de forma cônica, cheio de desenhos de estrelas. Adryan aproximou-se do misterioso senhor e perguntou:

— Quem és tu, meu caro senhor? Que fazes aqui parado a esta hora na Floresta Brodder?
— Me responda você primeiro... Você é Adryan Oddegard? – indagou de volta o homem.
— Diga-me quem tu és primeiro. Não posso confiar tão simplesmente em alguém pra revelar quem sou.
— Igualmente, meu nobre. Fale você primeiro e logo lhe direi quem sou e porquê estou aqui.
— Não cederei. Diga logo quem és!
— Você primeiro.
— Recuso-me! Responda logo o que lhe perguntei.
— Me obrigue se puder, jovem.

Já irritado, Adryan acerta em cheio um soco na cara do velho.

— Cacete... Tá bom ignorante, pode nem brincar mais... – dizia o senhor levantando do chão.
— Mas que estranho modo de falar é esse que tens? – perguntou Adryan.
— Vou resolver, espera...

O homem então estalou os dedos e um brilho dourado cobriu Adryan por alguns segundos. Continuando, o velho disse:

— Agora você vai entender o jeito que eu falo. É que eu venho do futuro, onde o modo de se comunicar mudou muito. Sou descendente de uma das milhares pessoas que foi morta pelo dragão Enkos. A partir de agora você não só entende o jeito que eu falo, tendo de exemplo a expressão “cacete” que eu já usei, como também falará do mesmo jeito. Isso de ficar usando palavra rebuscada me enche o saco... Enfim, meu nome é Doragon, e eu obviamente posso usar magia como você deve ter sacado pelo brilhinho que apareceu em volta de você e fez você do nada começar a entender o jeito que eu tô falando que é diferente do seu, e, claro, pelo meu estilosíssimo chapeuzinho de mago.
— Já que me respondeu, eu vou fazer a minha apresentação também. Eu sou Adryan Oddegard, filho de...
— Tá bom, okay, ótimo, parabéns, não precisa fazer uma apresentação absurda de membro de família real... eu já sei disso tudo, só perguntei de sacanagem. Eu sou um mago, é claro que eu ia saber quem você era.
— O que você quer de mim então, velho?
— Velha é sua mãe, aquela vagabunda. Me chame de “senhor”.
— Eu não sei controlar esse jeito novo de falar ainda...
— Quantos anos você tem mesmo?
— Deze...
— HÁ! Te peguei de novo, otário... Um mago, lembra? Eu sei que você tem dezesseis. Inclusive isso explica a falta de respeito com mais velho, adolescente é tudo pé no saco mesmo... Mas respondendo sua pergunta, o que eu quero de você é que você derrote o dragão.
— E como diabos eu faria isso?! Seria uma maravilha, eu com certeza ganharia o título de guerreiro mais forte do reino ao matá-lo, mas é impossível.
— Tome isso... – disse Doragon, puxando uma espada dourada um saquinho marrom que carregava na cintura.
— Mas o que... como diabos você tirou essa merda de um saco?
— Caralho, qual a parte de “magia” que tá difícil de entender? O “ma” ou o “gia”? É um saco mágico sem fundo... O conceito dele é o mesmo de uma vagina: cabe muito mais do que você imagina.
— Tá, mas agora... O que eu faço com isso? – perguntou Adryan pegando a espada em suas mãos.
— Enfiar no cu.
— Quê?!
— É uma espada, que porra você acha que é pra fazer com ela?
— Mas eu nem sei usar direito uma espada...
— Ela é mágica também. Vai te guiar, você não precisa saber nada... Na hora tudo vai ficar claro. Vá Adryan, salve o seu povo...

Ao dizer isso, o mago desapareceu aos poucos virando poeira... Porém, dez segundos depois de ter sumido completamente, ele reaparece no mesmo lugar.

— Puta merda, deixei cair o carregador do celular... Puxei junto com a espada na hora sem querer. – disse Doragon, abaixando pra pegar seu carregador e colocando-o de volta no saquinho.
— Celular? – perguntou Adryan.
— Você não precisa saber demais, não vai viver até lá. Enfim, agora sim, adeus Adryan... Salve seu povo e essa baboseira toda aí que eu não vou repetir porque já perdeu o efeito dramático que tinha antes quando eu falei enquanto desaparecia magicamente...
— Justo.

Mais uma vez o mago desaparece, e dessa vez foi definitivamente... Adryan então juntou toda a sua coragem, foi até o castelo, pegou uma armadura que guardava em seu quarto e saiu sem ser visto, temendo levantar preocupações de seus familiares caso contasse o que estava prestes a fazer. Ele então pega seu cavalo e vai em direção à caverna do dragão.

Chegando na frente da caverna, o príncipe respirou fundo, desceu de seu cavalo e adentrou o local sozinho. Após cerca de dois minutos andando, ele avista o monstruoso dragão escarlate, de olhos alaranjados e dentes enormes e tão afiados quanto a espada que Adryan carregava. Sentindo a presença do guerreiro, o dragão que estava deitado se levanta e encara o jovem. A coragem se esvaiu do corpo de Adryan por dois segundos ao ser encarado pela criatura, o que resultou numa flatulência “escapando”. Mas logo o cavaleiro se recompõe e grita:

— Venha, dragão!! Eu lhe enfrentarei com o poder desta espada e colocarei um fim em sua era de caos!

Empunhando a espada mágica, ele partiu pra cima do monstro com todas as suas forças, carregando nos ombros a esperança de todo um povo que já estava farto da opressão causada pela criatura por tanto tempo... Mas de nada adiantou. A diferença entre o dragão e o garoto de dezesseis anos era ridícula, e o dragão olhando com desdém para o moleque, somente soprou fogo e carbonizou o jovem tranquilamente. Após isso, comeu Adryan junto com armadura, espada e tudo. Algumas horas depois, quando o dragão terminou de defecar, a espada mágica ficou presa em seu ânus sem que ele percebesse. Mais um tempo passou, e o monstro tentou soltar um peido, porém, a espada travou a saída dos gases, e como também saía fogo do reto da criatura ao flatular, o fogo que não saía misturou-se aos gases e a criatura explodiu. O dragão ao fim foi de certa forma derrotado. Nessa hora, o mago Doragon surgiu novamente, e ao ver o corpo do dragão em pedaços na caverna pensou:

Eu falei que era pra pegar a espada e enfiar no cu...

2 comentários:

  1. A não asoidasuhdaoisudhaoiusdhaiosudhasdasiduahsdoia
    olha essa fodendo historia mec mec

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  2. Kkkkkkkkkkkkkkk bem de mais
    Que final miseravel kkkkkkkkk

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