Há muito tempo atrás, no desconhecido reino de Aggrathorn, um pouco ao norte da Europa, onde hoje seria nas proximidades da Dinamarca, vivia um dragão conhecido pelo povo dali como Enkos. A criatura aparecia num dia aleatório, uma vez por mês, para aterrorizar o reino destruindo até mesmo vilas inteiras, matando dezenas e até centenas de pessoas por vez. Lá vivia também o jovem Adryan Oddegard de 16 anos, cabelo loiro e olhos verdes claros, porte físico acima da média dos de sua idade, e um dos filhos do rei Bran Oddegard, que não se importava com o trono, pretendo-o deixá-lo para seu irmão mais novo Hector, pois seu real desejo era se tornar o mais forte cavaleiro do reino de Aggrathorn.
Num certo dia, voltando para sua casa sob a luz do luar após seu treinamento diário na Floresta Brodder, que ficava há alguns quilômetros do castelo onde morava a família real, Adryan avista um homem velho, com uma grande barba branca que ia até seu umbigo, olhos azuis claros, coberto por uma capa aparentemente velha, com alguns furos e rasgos, e um chapéu negro de forma cônica, cheio de desenhos de estrelas. Adryan aproximou-se do misterioso senhor e perguntou:
— Quem és tu, meu caro senhor? Que fazes aqui parado a esta hora na Floresta Brodder?
— Me responda você primeiro... Você é Adryan Oddegard? – indagou de volta o homem.
— Diga-me quem tu és primeiro. Não posso confiar tão simplesmente em alguém pra revelar quem sou.
— Igualmente, meu nobre. Fale você primeiro e logo lhe direi quem sou e porquê estou aqui.
— Não cederei. Diga logo quem és!
— Você primeiro.
— Recuso-me! Responda logo o que lhe perguntei.
— Me obrigue se puder, jovem.
Já irritado, Adryan acerta em cheio um soco na cara do velho.
— Cacete... Tá bom ignorante, pode nem brincar mais... – dizia o senhor levantando do chão.
— Mas que estranho modo de falar é esse que tens? – perguntou Adryan.
— Vou resolver, espera...
O homem então estalou os dedos e um brilho dourado cobriu Adryan por alguns segundos. Continuando, o velho disse:
— Agora você vai entender o jeito que eu falo. É que eu venho do futuro, onde o modo de se comunicar mudou muito. Sou descendente de uma das milhares pessoas que foi morta pelo dragão Enkos. A partir de agora você não só entende o jeito que eu falo, tendo de exemplo a expressão “cacete” que eu já usei, como também falará do mesmo jeito. Isso de ficar usando palavra rebuscada me enche o saco... Enfim, meu nome é Doragon, e eu obviamente posso usar magia como você deve ter sacado pelo brilhinho que apareceu em volta de você e fez você do nada começar a entender o jeito que eu tô falando que é diferente do seu, e, claro, pelo meu estilosíssimo chapeuzinho de mago.
— Já que me respondeu, eu vou fazer a minha apresentação também. Eu sou Adryan Oddegard, filho de...
— Tá bom, okay, ótimo, parabéns, não precisa fazer uma apresentação absurda de membro de família real... eu já sei disso tudo, só perguntei de sacanagem. Eu sou um mago, é claro que eu ia saber quem você era.
— O que você quer de mim então, velho?
— Velha é sua mãe, aquela vagabunda. Me chame de “senhor”.
— Eu não sei controlar esse jeito novo de falar ainda...
— Quantos anos você tem mesmo?
— Deze...
— HÁ! Te peguei de novo, otário... Um mago, lembra? Eu sei que você tem dezesseis. Inclusive isso explica a falta de respeito com mais velho, adolescente é tudo pé no saco mesmo... Mas respondendo sua pergunta, o que eu quero de você é que você derrote o dragão.
— E como diabos eu faria isso?! Seria uma maravilha, eu com certeza ganharia o título de guerreiro mais forte do reino ao matá-lo, mas é impossível.
— Tome isso... – disse Doragon, puxando uma espada dourada um saquinho marrom que carregava na cintura.
— Mas o que... como diabos você tirou essa merda de um saco?
— Caralho, qual a parte de “magia” que tá difícil de entender? O “ma” ou o “gia”? É um saco mágico sem fundo... O conceito dele é o mesmo de uma vagina: cabe muito mais do que você imagina.
— Tá, mas agora... O que eu faço com isso? – perguntou Adryan pegando a espada em suas mãos.
— Enfiar no cu.
— Quê?!
— É uma espada, que porra você acha que é pra fazer com ela?
— Mas eu nem sei usar direito uma espada...
— Ela é mágica também. Vai te guiar, você não precisa saber nada... Na hora tudo vai ficar claro. Vá Adryan, salve o seu povo...
Ao dizer isso, o mago desapareceu aos poucos virando poeira... Porém, dez segundos depois de ter sumido completamente, ele reaparece no mesmo lugar.
— Puta merda, deixei cair o carregador do celular... Puxei junto com a espada na hora sem querer. – disse Doragon, abaixando pra pegar seu carregador e colocando-o de volta no saquinho.
— Celular? – perguntou Adryan.
— Você não precisa saber demais, não vai viver até lá. Enfim, agora sim, adeus Adryan... Salve seu povo e essa baboseira toda aí que eu não vou repetir porque já perdeu o efeito dramático que tinha antes quando eu falei enquanto desaparecia magicamente...
— Justo.
Mais uma vez o mago desaparece, e dessa vez foi definitivamente... Adryan então juntou toda a sua coragem, foi até o castelo, pegou uma armadura que guardava em seu quarto e saiu sem ser visto, temendo levantar preocupações de seus familiares caso contasse o que estava prestes a fazer. Ele então pega seu cavalo e vai em direção à caverna do dragão.
Chegando na frente da caverna, o príncipe respirou fundo, desceu de seu cavalo e adentrou o local sozinho. Após cerca de dois minutos andando, ele avista o monstruoso dragão escarlate, de olhos alaranjados e dentes enormes e tão afiados quanto a espada que Adryan carregava. Sentindo a presença do guerreiro, o dragão que estava deitado se levanta e encara o jovem. A coragem se esvaiu do corpo de Adryan por dois segundos ao ser encarado pela criatura, o que resultou numa flatulência “escapando”. Mas logo o cavaleiro se recompõe e grita:
— Venha, dragão!! Eu lhe enfrentarei com o poder desta espada e colocarei um fim em sua era de caos!
Empunhando a espada mágica, ele partiu pra cima do monstro com todas as suas forças, carregando nos ombros a esperança de todo um povo que já estava farto da opressão causada pela criatura por tanto tempo... Mas de nada adiantou. A diferença entre o dragão e o garoto de dezesseis anos era ridícula, e o dragão olhando com desdém para o moleque, somente soprou fogo e carbonizou o jovem tranquilamente. Após isso, comeu Adryan junto com armadura, espada e tudo. Algumas horas depois, quando o dragão terminou de defecar, a espada mágica ficou presa em seu ânus sem que ele percebesse. Mais um tempo passou, e o monstro tentou soltar um peido, porém, a espada travou a saída dos gases, e como também saía fogo do reto da criatura ao flatular, o fogo que não saía misturou-se aos gases e a criatura explodiu. O dragão ao fim foi de certa forma derrotado. Nessa hora, o mago Doragon surgiu novamente, e ao ver o corpo do dragão em pedaços na caverna pensou:
— Eu falei que era pra pegar a espada e enfiar no cu...
A não asoidasuhdaoisudhaoiusdhaiosudhasdasiduahsdoia
ResponderExcluirolha essa fodendo historia mec mec
Kkkkkkkkkkkkkkk bem de mais
ResponderExcluirQue final miseravel kkkkkkkkk